sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

Podemos deter o envelhecimento?

Aqui vai uma matéria que achei no site do UOL, que fala sobre o envelhecimento do ser humano e dos animais em geral, mostrando resultados de estudos e experiências. É um texto que achei muito interessante, sendo uma boa fonte de informação para os que buscam mais explicações sobre a vida, a morte, sobre um meio de parar o envelhecimento e atingir a imortalidade.
A matéria pode ser lida no site do UOL clicando aqui.
Segue abaixo o texto da matéria na integra:

A velhice quase não existe nos animais selvagens. Acidente, doença ou predação geralmente os matam muito antes de alcançarem seu período de vida potencial. Os seres humanos, porém, especialmente no mundo desenvolvido, estão chegando em números cada vez maiores à duração máxima de vida, considerada pela maioria dos gerontologistas em 120 anos.

A ciência do envelhecimento se dividiu entre otimistas e pessimistas desde que surgiram as primeiras teorias modernas, em meados do século 19. Os pessimistas afirmam que o envelhecimento é causado pela mesma decomposição inevitável que aflige as máquinas e os objetos inanimados.

Eles concordam que a biologia desenvolveu mecanismos de reparo para atenuar os danos, mas insistem que estes meramente retardam a morte o suficiente para garantir a sobrevivência reprodutiva do organismo.

Os otimistas afirmam que todos os animais têm células reprodutivas imortais ("linhagens germinais") e que o envelhecimento e a longevidade são geneticamente determinados por programas que em princípio podem ser corrigidos. Eles indicam que a biologia tem as ferramentas para enfrentar o desgaste quase indefinidamente, se houvesse um caminho evolucionário para chegar lá.

Hoje os otimistas estão em alta, reforçados recentemente por experimentos que prolongaram a expectativa de vida de ratos de cerca de 2 para 3 anos, com alguns relatos de até 5. Esses progressos são improváveis nos seres humanos, para os quais a evolução já aumentou o período de vida muito além de mamíferos de tamanho comparável. Mas o trabalho esclarece alguns dos mecanismos envolvidos.

O recente progresso com ratos foi feito com a aplicação da descoberta, que data dos anos 1930, de que a duração da vida poderia ser prolongada drasticamente em quase todos os animais através de uma dieta baixa em calorias, mas incluindo todos os nutrientes vitais. Esta continua sendo uma estratégia comprovada para aumentar a expectativa de vida e desacelerar o envelhecimento em uma ampla gama de espécies.

Mas a dieta com baixo teor de calorias não é a única maneira de prolongar a vida de um rato. O mesmo efeito pode ser conseguido com uma dieta normal em calorias mas reduzida em proteínas. Além disso, parece que não é a proteína que importa, mas um componente específico: a metionina, um dos aminoácidos essenciais. Uma dieta totalmente deficiente em metionina mataria um rato em poucas semanas, embora seu nível ideal pareça ser menor do que o ingerido numa dieta normal.

Não se sabe exatamente como a restrição de metionina prolonga a vida, mas a resposta pode estar ligada à teoria do envelhecimento oxidativo, ou dos radicais livres. A metionina é o aminoácido mais inclinado a perder elétrons através da oxidação, e por isso restringi-lo na dieta talvez convença o organismo a usar outro aminoácido quando possível, assim reduzindo sua suscetibilidade geral à oxidação.

Alguns pesquisadores, porém, afirmam que os radicais livres são meros mediadores do envelhecimento, e não sua causa subjacente, com seu papel sendo controlado por genes que orquestram um "programa de morte". Há certas evidências de que os radicais livres são manipulados por esses programas em animais nos quais o envelhecimento ocorre subitamente. Um dos exemplos mais estudados é o salmão, do qual muitas variedades parecem envelhecer rapidamente e morrem depois de aproximadamente três anos, seguindo uma gloriosa orgia de reprodução. Os radicais livres aumentam rapidamente durante esse período, mas o fato de que eles parecem ser contidos até que o salmão tenha se reproduzido sugere que há um programa subjacente em ação.

Nem todos os gerontologistas concordam com a teoria do programa de morte. Alguns afirmam que a morte repentina do salmão do Atlântico é apenas a conseqüência natural de um fenômeno evolucionário extremo chamado "semiparidade", que significa ter todos os filhos ao mesmo tempo. O argumento é que esses organismos investem toda a sua energia de vida em um único evento reprodutivo, depois do qual não há motivo para resistir ao envelhecimento.

Mas uma descoberta de 2005 parece ter inclinado decisivamente a discussão a favor de um programa de envelhecimento. Um estudo da Academia de Ciências Russa descobriu que o salmão pode viver muito mais quando infectado por larvas do mexilhão perolado - em alguns casos, a infecção desse parasita prolonga sua vida quatro vezes, para 13 anos. O fato de as larvas aumentarem tanto a vida do salmão indica que normalmente deve haver algum mecanismo que apressa o processo de envelhecimento.

Mas permanece outra questão. Todos os animais têm linhas germinais imortais (seqüências de células sexuais, como o esperma ou o óvulo) que são mantidos separados das células somáticas do corpo; os artefatos do envelhecimento não são transmitidos para nossos descendentes. Então, algum animal explorou a imortalidade de sua linha germinal para resistir indefinidamente ao envelhecimento? A resposta é sim.

Alguns exemplos foram encontrados entre organismos mais simples, sendo um dos mais estudados a hidra, um pequeno animal de água doce de até 20 mm de comprimento. A hidra parece ser capaz de se regenerar indefinidamente, sem qualquer sinal identificável de envelhecimento. Isso é possível porque seus corpos são permeados por células germinais cujo objetivo básico é formar rebentos que se desprendem para gerar descendentes. Essas células germinais também criam novos tecidos no corpo, que na verdade são os próprios descendentes, constantemente formando novas células para substituir as velhas. A diferença entre reprodução e regeneração é imprecisa.

Embora os animais superiores não tenham esses poderes regenerativos, há muitos exemplos de órgãos individuais que são substituídos dessa maneira.

Alguns tubarões substituem seus dentes várias vezes durante a vida para continuar se alimentando e prolongar suas vidas reprodutivas. Por que a evolução não usou a regeneração de modo mais ambicioso para prolongar a vida reprodutiva? A resposta está no alto risco de morte por acidente ou predação. Em um animal como o rato, a morte por fatores adversos torna-se inevitável depois de alguns anos, por isso há pequena pressão seletiva a favor de indivíduos de vida mais longa. Em vez disso, a evolução seleciona os organismos que são altamente reprodutivos durante suas curtas vidas.

Existe um potencial para os humanos imitarem a hidra, biologicamente imortal, explorando nossas células-tronco na regeneração de órgãos danificados por doenças ligadas ao envelhecimento. Essa regeneração poderia não aumentar imediatamente a duração da vida, mas deveria melhorar muito sua qualidade na idade avançada. De fato, para os humanos o principal alvo deveria ser a qualidade da vida, mais que a longevidade absoluta. Pelo menos por enquanto, poucas pessoas querem viver mais que 120 anos, mas gostaríamos de continuar gozando a boa vida ao máximo dentro desse prazo.

Texto de: Philip Hunter
Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves

Desenho animado do Chaves!

É com grande alegria e satisfação que venho aqui anunciar (apesar de muitos já estarem sabendo) que o SBT vai transmitir a partir do dia 1º de janeiro, as 18hs o desenho do Chaves, por enquanto foram feitos apenas 13 episódios, que são remakes dos episódios clássicos e originais da série que o SBT exibe a vários e vários anos. Segue abaixo a relação dos episódios que irão ao ar pelo SBT, a ordem não necessáriamente será essa:
1 - Os balões (Los globos)
2 - A insônia do Chaves (Insomnio)
3 - Tem uma mosca no meu café (Una mosca en el café)
4 - Satanás, o cãozinho da Dona Clotilde (Satanás)
5 - Leite de burra (Los yeseros)
6 - Os churros (La venta de churros)
7 - É duro ser eletricista (Toque a ritmo de vals)
8 - Falta d´água (La falta de agua)
9 - O jogo de beisebol (El juego de béisbol)
10 - Epidemia de gripe (El Chavo lavacoches)
11 - Futebol americano (Fútbol Americano)
12 - O ladrão da vila (Un ratero en la vecindad)
13 - O mascote do Quico (La mascota de Quico)

Segue abaixo as imagens com os títulos dos episódios que são exibidos na abertura de cada um deles, e por último, uma imagem com toda a turma do Chaves do 8:












quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

Xaveco de Merda

Um vídeo de um comercial de uma bicicleta, em que um cara tenta uma aproximação com a menina, aí, literalmente posso afirmar que o resultado final é uma merda geral.
Para ver, clique aqui.

Woman Driver.

Um belo vídeo mostrando a incrível habilidade das mulheres ao volante, realmente sensacional a perfeita noção de espaço que o sexo feminino possui. Sem ofensas hein... :)
Para ver o vídeo, clique aqui.

Pegadinha sacana.

Um vídeo com uma sacanagem muito divertida e engraçada pra gente que ta de fora. Tem um cara deitado dormindo, aí vem o "gente fina" e amarra na perna do dorminhoco uma corda com "fogos de artificio", aí, só vendo, muito comédia...
Para ver o vídeo, é só clicar aqui.

terça-feira, 5 de dezembro de 2006

Justiça anula cláusula de cartão de crédito

Uma excelente notícia para os usuários dos cartões de crédito, que normalmente pagam as abusivas anuidades, e ainda são forçados a pagar o seguro de proteção mensal para que tenham tranquilidade caso o cartão seja roubado. Se seguirem a decisão desse juiz, ninguém mais precisa pagar a proteção do cartão, porém, como nada é perfeito, provavelmente teremos dor de cabeça em fazer valer os nossos direitos e/ou as operadoras deverão embutir o valor do seguro em suas anuidades. A matéria foi retirada do site DiárioNet, e sua versão original pode ser lida clicando aqui.

"A Justiça acaba de decidir a favor de um consumidor que teve seu cartão de crédito furtado. O Superior Tribunal de Justiça concluiu que as administradoras não podem colocar no contrato cláusulas que estabeleçam a responsabilidade absoluta do cliente pelas despesas efetuadas no cartão furtado, até a comunicação do furto.

Segundo os ministros do tribunal, essas cláusulas são nulas e tanto administradoras quanto vendedores têm obrigação de verificar a regularidade da compra feita com cartão. Com esse entendimento, eximiu o consumidor do pagamento de três compras realizadas com seu cartão minutos antes de ele comunicar o furto.

É importante lembrar que cartão de crédito não é como um cartão de débito, que quem tiver a senha pode fazer saques, por exemplo. No caso do cartão de crédito, além de se identificar com um documento o portador tem assinar de acordo com o documento apresentado."